Câmara de Torres Novas mantém obra em estrada adiada depois de cidadão reclamar ser o seu dono
Município adiou os trabalhos de beneficiação na Estrada da Azulada para tentar chegar à fala com cidadão que alega ser dono de um troço da via. Autarquia pediu ainda informação aos serviços de Património e Cadastro.
A Câmara de Torres Novas [CMTN] decidiu adiar os trabalhos de beneficiação na Estrada da Azulada entre Beselga de Cima e Fungalvaz, na freguesia de Assentiz, para chegar à fala com o “proprietário dos terrenos confinantes com a via e que alega que parte da via- incluída em projecto- pertence à sua propriedade, confirma a O MIRANTE aquela autarquia.
Segundo o município, em resposta ao nosso jornal, nas “plantas de cadastro SIG [Sistemas de Informação Geográfica] e da DGT [Direção-Geral do Território] existe um caminho público vicinal que é regularmente mantido pela junta da freguesia [de Assentiz] e por vezes pela CMTN como resposta a solicitações de apoio feitas pela junta de freguesia. No entanto, “face à insistência do proprietário” dos terrenos contíguos que alega ser dono de um troço da via que integra o projecto de beneficiação, a câmara municipal decidiu solicitar “informação aos serviços de Património e Cadastro”, que ainda aguarda.
A obra há muito aguardada pela população daquelas localidades da freguesia de Assentiz, não está, segundo o município parada, estando os trabalhos “decorrer numa outra rua incluída no projecto, tendo sido feito um ajuste à programação da obra”.
No dia do arranque da empreitada, recorde-se, o cidadão que alega ser dono de parte da via impediu, através de protesto, estacionando uma viatura de forma a não permitir os trabalhos. O município confirma que a Guarda Nacional Republicana (GNR) esteve no local, não tendo tido, no entanto, conhecimento se foi levantado um auto de notícia a esse respeito.


