Sociedade | 02-12-2025 10:00

Convento de Cristo com restrições adicionais devido a obras

Convento de Cristo com restrições adicionais devido a obras

Evolução das obras no Convento de Cristo condiciona o levantamento das restrições, sem previsão de alteração a curto prazo, sendo as intervenções realizadas por fases para minimizar os constrangimentos aos visitantes.

O Convento de Cristo, em Tomar, apresenta novos condicionalismos em algumas áreas do monumento devido a trabalhos de conservação e restauro dos Claustros D. João III e Santa Bárbara, que se juntam às restrições no Castelo Templário e jardim. Segundo comunicado da direcção do Convento situado em Tomar, os espaços com acesso condicionado incluem o Terraço Sul (com acesso à Horta dos Frades), as alas sul e nascente do rés-do-chão e primeiro piso do Claustro Principal, o Terraço “da Cera” do Claustro Principal e o piso térreo do Claustro de Santa Bárbara.
Os condicionalismos juntam-se às limitações previamente anunciadas, que incluem o encerramento do Castelo Templário, perímetro do castelo, jardim, acesso às muralhas e passagem para a Mata dos Sete Montes desde 3 de Novembro, por um período estimado de pelo menos quatro meses, no âmbito da reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova e requalificação do jardim, integrada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Apesar das restrições, o Convento de Cristo continua acessível ao público pela fachada norte. O investimento em curso no monumento envolve duas empreitadas principais, financiadas pelo PRR, que representam um investimento global de 6,74 milhões de euros. A primeira, dedicada à conservação e restauro dos Claustros D. João III e Santa Bárbara, foi adjudicada por 1,6 milhões. A segunda empreitada é destinada à reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova, Castelo e requalificação do jardim.
A directora do Convento afirmou que a intervenção financiada pelo PRR irá permitir musealizar e abrir ao público áreas do castelo até agora inacessíveis, criando novas formas de visitação e reforçando a leitura do legado templário. Segundo Andreia Galvão, o monumento deve ser entendido como um conjunto inseparável do Castelo Templário fundado em 1160, núcleo que continua a ser o principal fator de atracção para milhares de visitantes. O aumento da procura é visível: de 312 mil visitantes em 2023 para mais de 349 mil em 2024, reforçando o interesse crescente pelo sítio classificado pela UNESCO.

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