Sociedade | 03-12-2025 07:00

VFX volta a exigir do Governo obras urgentes em cinco escolas degradadas do concelho

VFX volta a exigir do Governo obras urgentes em cinco escolas degradadas do concelho
Fernando Paulo Ferreira diz que a recuperação das escolas deve ser uma prioridade e que a câmara de VFX vai ajudar mesmo não sendo uma competência sua - foto O MIRANTE

Agrupamentos que tutelam as cinco escolas a necessitar de intervenção abrangem no total mais de cinco mil alunos. Presidente do município de Vila Franca de Xira diz que avançar para obras nessas escolas é urgente e deve ser uma prioridade.

Realizar obras profundas de reparação e ampliação das escolas básicas de segundo e terceiro ciclos e secundárias do concelho de Vila Franca de Xira não é uma competência municipal mas o executivo de Fernando Paulo Ferreira (PS) está preocupado com a situação e, apesar de reivindicar esses trabalhos por parte do governo, promete ajudar a resolver o problema.
A disponibilidade foi deixada na última assembleia municipal pelo presidente da câmara, que disse estar já em curso o desenvolvimento de alguns dos projectos necessários para as obras poderem avançar. Mas os trabalhos, esses, só com dinheiro do Estado e através de contratos-programa, como aconteceu com a Escola Básica e Secundária de Vialonga.
“Em cinco escolas básicas e secundárias do nosso concelho o Estado nunca investiu um euro e elas estão em más condições. Não sendo uma competência nossa, decidimos mesmo assim dedicar os últimos três anos a estabelecer um acordo de priorização de intervenção nas nossas escolas”, explicou o autarca.
As cinco escolas consideradas de intervenção prioritária envolvem uma comunidade escolar superior a cinco mil alunos. São elas a EB23 Soeiro Pereira Gomes em Alhandra; a Escola Básica do Bom Sucesso em Arcena, Alverca; a Escola Básica Aristides Sousa Mendes na Póvoa de Santa Iria; a Secundária Alves Redol em Vila Franca de Xira e a Escola Básica 2/3 Padre José Rota do Forte da Casa.
“São escolas de grande dimensão que nunca tiveram obras ao longo destes anos e que nós agora trataremos de desenvolver os projectos para a sua intervenção. E são mesmo necessários. Estamos agora a ver com o Governo como poderão ser feitos os financiamentos para estas obras, que só podem avançar com contratos-programa com o Governo. Não tenho razão para duvidar que o Governo libertará verbas para estas áreas, já que as considera prioritárias”, defende Fernando Paulo Ferreira.
Entre os vários problemas existentes nestas escolas, recorde-se, estão falta de climatização em condições, problemas nas coberturas que acabam por provocar infiltrações, problemas com as redes eléctricas e informáticas, falta de salas para acolher todos os alunos. Situações que têm motivado queixas de professores e alunos face à degradação generalizada das condições e dos espaços públicos destas escolas.

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