Faleceu Ruy Souza D’Andrade personalidade irreverente e desassombrada
Velório na Igreja do Arripiado, amanhã, quarta-feira 10 de Dezembro, a partir das 12h00.
Faleceu esta terça-feira, 9 de Dezembro, Ruy Augusto e Vasconcellos e Souza D’Andrade. Tinha 79 anos e residia na Quinta do Arripiado de Baixo. O velório, decorrerá na Quarta-feira, na Igreja do Arripiado, a partir das 12h00, onde será celebrada uma missa, pelas 19h00 e o funeral, no dia seguinte, com celebração às 10h30, no Crematório do Entroncamento
O portal de notícias equestres, Equisport, refere-o como: distinto criador de cavalos, cavaleiro de obstáculos e antigo ganadeiro, acrescentando que desempenhou funções de relevo em diversas instituições, nomeadamente o cargo de vice-presidente da Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça. Era irmão do saudoso cavaleiro tauromáquico José Luís Sommer d’Andrade.
Em 15 de Março de 1992, O MIRANTE entrevistou Ruy D’Andrade (entrevista republicada em 27 de Fevereiro de 2020), onde o agora falecido confessava ter a mania de dizer aquilo que pensava e ter um péssimo dobrar de espinha, para ilustrar a sua irreverência.
A conversa de várias horas, que deu origem ao texto publicado, ocorreu numa tranquila manhã de domingo, no início de Março de 1992, no Arripiado, com o Tejo em fundo e Ruy D’Andrade falou da família e da história; do rio e da burocracia; da política, dos políticos e das políticas.
Na altura escrevemos que se tratavam de “Declarações de um gestor, agricultor e diletante, que respira liberdade e sublinhávamos uma das suas declarações mais pertinentes: “Não caibo em Portugal. Este país está-me apertadinho nas cavas. Este é o Portugal dos pequeninos”.


