Sociedade | 11-12-2025 15:00

Cuidar não deve ser um acto solitário

Cuidar não deve ser um acto solitário

Edifício Pirâmide, em Abrantes, recebeu tertúlia para debater e sensibilizar para o papel do cuidador informal.

A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo organizou no edifício Pirâmide, em Abrantes, a Tertúlia do Cuidador Informal: Desafios e Respostas, que contou com a presença de mais de oito dezenas de participantes. O evento assumiu particular importância, permitindo reunir profissionais, cuidadores e associações num ambiente de partilha e aprendizagem mútua. O encontro reforçou a ideia de que cuidar não deve ser um acto solitário, mas sim um esforço apoiado por uma comunidade informada e solidária.
A sessão contou ainda com uma tertúlia aberta, onde cuidadores informais partilharam experiências e desafios do seu dia a dia. Os cuidadores informais são, verdadeiramente, pilares invisíveis do sistema de saúde, e é essencial continuar a apoiar quem cuida. Foi um momento profundamente enriquecedor, marcado pela partilha, reflexão e reforço da rede de apoio aos cuidadores informais. “Os cuidadores informais desempenham um papel absolutamente essencial no apoio a familiares ou pessoas próximas que, por motivos de doença, incapacidade ou dependência, necessitam de cuidados contínuos. Na maioria dos casos, estes cuidadores são familiares directos — filhos, cônjuges, irmãos — que, muitas vezes sem preparação prévia, assumem responsabilidades exigentes tanto a nível físico como emocional”, refere a instituição em comunicado.
Apesar da sua relevância social e do impacto positivo na qualidade de vida das pessoas cuidadas, o cuidador informal enfrenta inúmeros desafios: conciliar a vida profissional com o cuidado diário, lidar com o desgaste físico e emocional. “É por isso fundamental reforçar redes de apoio e garantir que estes cuidadores não são deixados sozinhos perante uma tarefa tão exigente”, reforça a nota. A ULS Médio Tejo, através da Consulta do Cuidador Informal, procura responder a essas necessidades. “Esta consulta oferece um espaço de escuta, orientação e apoio, onde os cuidadores podem esclarecer dúvidas, aprender estratégias para o cuidado diário, conhecer os seus direitos e identificar recursos sociais e comunitários que podem ajudar a aliviar a sobrecarga”, conclui o comunicado.

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