Pais queixam-se de violência e insegurança em escola de Azambuja onde já houve um esfaqueamento
No Agrupamento de Escolas de Azambuja há pais e alunos a queixar-se dos constantes casos de violência e a exigir medidas urgentes. Falta de assistentes operacionais na Escola Básica, onde no ano passado um aluno esfaqueou outros seis, é apontada como parte do problema.
Um grupo de pais da Escola Básica de Azambuja, pertencente ao Agrupamento de Escolas (AE) de Azambuja, queixa-se do clima de insegurança e dos constantes casos de violência entre alunos. Sentem-se ignorados pela direcção e, se não forem tomadas medidas concretas, temem que ocorra uma tragédia semelhante à do ano transacto, com um aluno a esfaquear outros seis colegas naquele estabelecimento de ensino.
Para dar conta desses anseios e descontentamento, algumas mães de alunos do sétimo ano foram à última sessão da Assembleia Municipal de Azambuja expor as suas preocupações e apelar à tomada de medidas. Uma delas foi Ana Luísa Matos que falou numa “crescente e galopante violência em contexto escolar” e do sentimento de insegurança que paira sobre as crianças e jovens que frequentam aquela escola. Afirmando que há encarregados de educação disponíveis para ser parte da solução, juntamente o município e a escola, lamentou serem desconhecedores de qualquer tipo de “intervenção realizada em contexto escolar”.
A directora do AE de Azambuja, Madalena Tavares, contactada por O MIRANTE, garantiu que têm sido tomadas medidas sempre que necessário, tendo adiantado ainda que “com o apoio da autarquia estão a ser implementados programas de bem-estar emocional e alertas para bem-estar mental geridos por psicólogos do agrupamento e da câmara e educadores sociais, com o apoio dos docentes e directores de turma do agrupamento”.
*Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE.


