Sociedade | 12-12-2025 15:00

Polémica na escolha dos representantes de Benavente no Congresso da ANMP

Polémica na escolha dos representantes de Benavente no Congresso da ANMP

A eleição dos representantes de Benavente para o congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses ficou marcada por um momento de polémica em torno de uma lista apresentada pelo Chega.

A primeira sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Benavente, realizada no dia 3 de Dezembro, contou com dois pontos na ordem de trabalhos, centrados na escolha dos representantes do município em estruturas nacionais e intermunicipais. O primeiro ponto incidiu sobre a eleição de um presidente de junta de freguesia e respectivo substituto para integrar a delegação municipal no XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), agendado para 13 e 14 de Dezembro, em Viana do Castelo.
A proposta apresentada pelo eleito da coligação PSD/CDS (AD), Ricardo Oliveira, indicou a presidente da Junta de Freguesia de Benavente, Ivete Mateus (AD), como representante titular, ficando o próprio Ricardo Oliveira, presidente da Junta de Santo Estêvão, como substituto, depois de ter explicado que o presidente da Junta de Freguesia da Barrosa, Nelson Lúcio (CDU), foi o nome primeiramente indicado, mas que não estaria disponível no fim-de-semana do congresso.
O ponto, apesar de aprovado com 23 votos favoráveis e dois em branco, gerou burburinho no salão nobre. A polémica instalou-se quando o partido Chega manifestou intenção de apresentar uma lista à mesa da assembleia, composta por Ivete Mateus e Jorge Paiva, ambos da AD, sem os próprios terem conhecimento da mesma.
O presidente da Junta de Freguesia de Samora Correia, Jorge Paiva, referiu mesmo que não lhe parecia fazer qualquer “lógica em democracia” alguém propor o seu nome, e de outro partido, para ir a um sítio sem sequer terem falado primeiro com ele. Já a presidente da Junta de Freguesia de Benavente, Ivete Mateus, confirmou que a única lista para a qual foi contactada e convidada foi a da AD. “Independentemente de serem, ou não, apresentadas as duas listas não há necessidade nenhuma de haver este tipo de guerras entre bancadas”, disse.
José Dotti, eleito do Chega, interveio para dizer que o assunto teria de ser decidido pelo regulamento e votado consoante a vontade de cada membro da assembleia, mas a votação acabou apenas por incluir a lista da AD.
O segundo ponto da ordem de trabalhos dizia respeito à eleição dos membros da assembleia municipal que irão integrar a Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT). Ricardo Oliveira apresentou uma lista composta por representantes de todas as forças políticas com assento na assembleia - Feijoca (AD), Paula Almeida (Chega), Paulo Reis (CDU) e André Porto (PS) – que foi aprovada por unanimidade.

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