Sociedade | 13-12-2025 12:00

Munícipe alerta para problemas de sinalização e perigos na via pública no Entroncamento

Munícipe alerta para problemas de sinalização e perigos na via pública no Entroncamento
Fernando Rodrigues - foto O MIRANTE

Fernando Rodrigues pede revisão urgente da “sinalética excessiva” e contraditória no concelho, assim como criação de passeios em zonas onde passam carros a alta velocidade e põem em perigo peões.

Na última reunião de câmara do Entroncamento voltou a debater-se os problemas de circulação e segurança rodoviária na cidade. O munícipe Fernando Rodrigues apresentou uma longa lista de situações que considera exigir uma resposta urgente, desde problemas na sinalética e perigos para peões em vias onde não existem passeios.
O antigo chefe da PSP começou por falar na Rua do Bonito, onde identifica cinco sinais de estacionamento proibido, dos quais “três estão a mais e não servem para nada”, mencionando ainda a Rua das Forças Armadas, onde existe um sinal de restrição para veículos de mercadorias “sem indicação de direcção e sem qualquer lógica”, considerando que a largura da via permite a circulação sem problemas. Apontou ainda várias outras incoerências de sinalética na cidade, alertando também para problemas de mobilidade na Rua Miguel Bombarda, que descreveu como uma artéria “de excelência”, mas com o piso degradado e sem passeio do lado direito para garantir a segurança de quem circula na zona. A situação mais grave relatada foi na Rua Dom Afonso Henriques, onde circulam veículos a altas velocidades, sem atenção aos peões, sendo esta uma rua onde trabalhadores e estudantes se deslocam diariamente e que também não tem passeios. Fernando Rodrigues transmitiu inclusive o pedido de um morador da zona, que se disponibiliza a ceder gratuitamente terreno contíguo à sua propriedade para a criação de um passeio.
O presidente Nelson Cunha classificou as questões levantadas como “pertinentes e reais”, admitindo que o município carece de um estudo global de tráfego, que a autarquia pretende incluir já no orçamento de 2026. O vereador Ricardo Antunes (PS) reforçou também a necessidade de um estudo de tráfego e de reorganizar o estacionamento, lembrando os problemas recorrentes na zona calcetada da Rua António Lucas, onde o estacionamento abusivo bloqueia garagens e condiciona o trânsito. Alertou também para a pressão adicional criada pelos utilizadores da estação ferroviária e para a importância de repensar a gestão dos parques e das zonas de cargas e descargas. Também o vereador Rui Madeira (PSD) destacou que todas as situações levantadas “não podem ser tratadas de forma avulsa”, defendendo um estudo de tráfego feito por especialistas e com uma visão integrada do concelho.

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