Sociedade | 13-12-2025 15:00

Plano Municipal de Emergência de Salvaterra não teve contributo da população

Plano Municipal de Emergência de Salvaterra não teve contributo da população

Plano Municipal de Emergência está em fase de revisão para se adaptar às normas técnicas nacionais e reforçar a resposta a riscos como cheias e sismos.

O Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Salvaterra de Magos (PMEPC-SMG) teve um período de consulta pública, que decorreu entre 28 de Agosto e 8 de Outubro, e que não teve contributos da população. “Não recebemos contributos (...) mas o plano assegura uma resposta integrada, eficaz e proporcional às necessidades”, explicou a autarquia, afirmando ainda que o município dispõe de recursos humanos e materiais para garantir a activação e implementação inicial do Plano Municipal de Emergência.
O Plano está em fase de revisão para se adaptar às normas técnicas nacionais e reforçar a resposta a riscos como cheias e sismos, anunciou o município à Lusa. O documento identifica as cheias, inundações e os sismos como os perigos mais relevantes para o concelho. “São os riscos com maior potencial de impacto no território”, referiu a autarquia, acrescentando que incêndios urbanos e rurais, acidentes rodoviários, secas e ondas de calor surgem como riscos moderados.
Há ainda riscos considerados baixos, como transporte de matérias perigosas, acidentes industriais e ferroviários, ondas de frio e colapso de estruturas. Segundo o documento, o plano “define os principais procedimentos e orientações relativamente à coordenação e actuação dos vários agentes de protecção civil, serviços, organismos e entidades de apoio” e aplica-se a todo o território do concelho, composto por seis freguesias, numa área de 243,93 quilómetros quadrados.
Entre os objectivos do PMEPC estão “identificar e avaliar os riscos no município”, “inventariar os meios e recursos disponíveis” e “promover a informação das populações através de acções de sensibilização, tendo em vista a sua preparação e a assunção de uma cultura de autoprotecção”. O plano articula-se com outros instrumentos, como o Plano Distrital de Emergência de Protecção Civil, o Plano Especial para Cheias na Bacia do Tejo e o Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, prevendo ainda medidas específicas para infraestruturas críticas, como rede viária, abastecimento de água, energia e telecomunicações. Para informar a população de situações de emergências estão previstas comunicações através das redes sociais do município, bem como comunicados aos órgãos de comunicação social e às autarquias vizinhas. O plano inclui ainda a realização de um exercício no prazo de dois anos após a sua aprovação. “A realização de exercícios está prevista no programa de medidas a implementar para a garantia da manutenção da operacionalidade do PMEPC-SMG”, frisou a autarquia.

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