Cartaxo diz que controlo de praga de pombos é bem feito após queixas da população
Presidente João Heitor garante que todo o processo de controlo de pombos é legal, fiscalizado e executado por uma empresa devidamente credenciada.
O controlo de pombos na cidade foi alvo de debate na sessão camarária do Cartaxo, depois de várias denúncias nas redes sociais darem conta de que a autarquia estaria a realizar mal o processo. O tema já tinha sido levantado pelo vereador socialista Ricardo Magalhães (PS), que afirmou não saber se os rumores eram verdadeiros, mas sublinhou que havia “muita gente preocupada” e pediu esclarecimentos ao presidente sobre o que estava efectivamente a ser feito no concelho.
O presidente da câmara, João Heitor, foi directo ao garantir que o controlo da praga de pombos está a ser feito por uma empresa licenciada e fiscalizada pela PSP e pela GNR, contratada pela câmara. “Não sabemos o que a empresa faz aos pombos, mas sendo uma entidade tão verificada e detentora de todas as licenças, fará o tratamento dos animais de forma correcta e legal”, afirmou. João Heitor apresentou documentação aos vereadores desde a identificação da empresa contratada e troca de e-mails com a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). O autarca explicou que centenas de e-mails chegaram ao município através de uma plataforma automática ligada a uma associação de defesa dos pombos, mas que após analisar o caso a DGAV respondeu que não encontrou qualquer ilegalidade no procedimento adoptado pela empresa contratada pela câmara. “Fomos muito fiscalizados. PSP, GNR, SEPNA, todas as entidades acompanharam o processo”, disse, garantindo que o método aplicado está dentro da lei e é eticamente correcto.
Ricardo Magalhães pediu maior transparência, sublinhando que a população quer saber que métodos de captura estão a ser usados, em que zonas da cidade e qual o destino das aves. “Creio que a população ficaria mais tranquilizada ao saber que método está a ser utilizado para controlo dos animais e que todos os seus anseios não têm fundamentação. Se tudo está de acordo com a lei não terá problemas em divulgar então essa informação adicional”, afirmou. No final do debate, o presidente reforçou o apelo para que os moradores não alimentem os pombos, sublinhando que isso agrava o problema.


