Fungalvaz uniu-se e de várias mãos nasceu uma árvore com seis metros feita em croché
Árvore alusiva ao Natal foi feita pela comunidade da aldeia do concelho de Torres Novas. Durante dois meses, na antiga escola primária, duas dezenas de pessoas fizeram em croché os retalhos que cobrem os seis metros da árvore.
No Largo Padre José Casal, o mais central de Fungalvaz, no concelho de Torres Novas, uma árvore é, desde segunda-feira, 8 de Dezembro, o centro das atenções. Não só pelos seus imponentes seis metros de altura e retalhos coloridos feitos em croché, mas pelo simbolismo que carrega: a união de uma comunidade imbuída no espírito natalício. Além da original árvore, Fungalvaz vai contar este ano com outras cinco árvores com arcos que estão a ser construídos também a partir de retalhos em croché.
A iniciativa, que começou no ano anterior, partiu da Casa Recreativa e Cultural de Fungalvaz e de um conjunto de pessoas da aldeia. As peças em croché foram feitas por cerca de duas dezenas de mulheres de várias idades, sobretudo seniores, durante dois meses, na antiga escola primária da localidade. “A ideia passou por pôr as pessoas a conviver umas com as outras. Há essa necessidade, pois as aldeias estão cada vez mais desertificadas. Esta foi uma forma de as unir, apelando ao espírito de Natal”, disse a O MIRANTE o presidente da colectividade, Tiago Pereira.
Além das árvores em croché, Fungalvaz mantém os tradicionais presépios pelas ruas e o Mercadinho de Natal que este ano vai contar com 30 expositores de artesanato, velharias, doçaria tradicional e petiscos, nos dias 20 e 21 de Dezembro. Vai estar ainda disponível uma charrete que fará o percurso pelas várias ruas da aldeia embelezadas com os presépios. A capela vai ser palco de vários concertos protagonizados pelo Coro da EDP, Coro das Meninas de Alcorriol e da Universidade Sénior de Assentiz, no sábado, 20 de Dezembro, a partir das 15h30.


