A gruta do Algar do Pena, um dos tesouros subterrâneos do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, encontra-se encerrada ao público “por falta de condições”. A informação foi transmitida na última reunião do executivo da Câmara de Santarém pelo vereador Diogo Gomes. Tanto esse autarca como o presidente da câmara, Ricardo Gonçalves, deixaram nota no sentido de se sensibilizar o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para a importância de reabrir à visitação esse património natural.
O Centro de Interpretação da Gruta Algar do Pena é gerido pelo ICNF que, em resposta ao pedido de esclarecimentos enviado por O MIRANTE, refere que o espaço, na sua vertente de educação ambiental, não se encontra actualmente acessível por estarem a decorrer várias intervenções, quer no que concerne à manutenção e à requalificação de infraestruturas e de equipamentos, quer no que respeita à de reestruturação do modelo relacionado com a arquitectura expositiva, oferta educativa e respectivos conteúdos científicos. A mesma entidade diz ainda que “não existe uma data concreta para a reabertura na vertente educativa, mas ocorrerá no próximo ano lectivo”.
O ICNF ressalva, no entanto, que no espaço continuam a decorrer actividades de apoio à investigação científica e tecnológica e de apoio à formação técnica de espeleólogos. “O modelo de gestão sustentável da gruta – tendo em conta a sua elevada vulnerabilidade e sensibilidade ambiental – implica um rigoroso planeamento de visitas”, diz o ICNF acrescentando que se encontra empenhado no objectivo de retomar a visitação o mais rapidamente possível. O Algar do Pena, localizado na zona serrana da freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, deve o nome ao homem que o descobriu em 1985, o senhor Joaquim Pena, na sequência do desmonte de uma bancada de calcário para produção de pedra para calçada. Após três anos de estudos, foi inaugurado a 5 de junho de 1997, Dia Mundial do Ambiente, divulga o ICNF.
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