Sociedade | 16-08-2022 06:59

<strong>Ambientalistas e cidadãos querem salinas de Alverca classificadas como reserva ecológica até Setembro</strong>

Apetites imobiliários nunca desapareceram daquela que é uma das áreas naturais mais extensas de Alverca do Ribatejo com uma área de 218 hectares – e para onde no passado chegaram a estar previstas urbanizações de grandes dimensões.

Não vale a pena os promotores imobiliários continuarem a alimentar esperanças de vir a poder desafectar parcelas de terreno ou ver criadas medidas de excepção na próxima revisão do Plano Director Municipal (PDM) para poderem construir nas salinas de Alverca, o principal santuário de nidificação de aves do Estuário do Tejo.

O destino do espaço é tornar-se uma reserva ecológica, protegida e a valorizar no futuro, garante o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, que falou do assunto pela primeira vez desde que tomou posse e alinhou o discurso com o  seu antecessor, Alberto Mesquita.

“O destino das salinas está traçado. Houve uma deliberação há muitos anos na câmara para proteger aquele espaço e estamos empenhados nisso”, garante o autarca, mais de vinte anos depois de discussões sobre o tema e sete anos desde a aprovação de uma moção em assembleia municipal, por unanimidade, para criar uma reserva natural local que, até hoje, não deu em nada.

Por isso, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) tem em marcha uma petição colectiva visando propor à câmara e assembleia municipal um plano de acção com vista à instituição efectiva, até 1 de Setembro deste ano, da Reserva Natural Local das Salinas de Alverca do Ribatejo e que se estende em parte até ao vizinho Forte da Casa.

* Notícia desenvolvida na próxima edição impressa de O MIRANTE

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