Sociedade | 06-10-2022 14:59

Atropelamento reaviva preocupações sobre segurança em Castanheira do Ribatejo

Moradores queixam-se do excesso de velocidade na Rua João Batista Correia, no centro da vila de Castanheira do Ribatejo

Há muito que os moradores criticam o excesso de velocidade na Rua João Batista Correia, em Castanheira do Ribatejo, e são reclamadas lombas redutoras de velocidade que a junta diz já ter pedido ao município.

O excesso de velocidade a que os condutores circulam na Rua João Batista Correia, no centro de Castanheira do Ribatejo, onde se registou um atropelamento no dia 22 de Setembro, já levou a junta de freguesia a pedir ao município que instale lombas redutoras de velocidade no local.
O presidente da junta, Mário Batista, está preocupado e diz que há muito que a velocidade dos condutores dentro da localidade tem gerado preocupações. Além da colocação de lombas na Rua João Batista Correia, o executivo da junta pediu também a colocação desses equipamentos noutras artérias da freguesia onde se verificam condutores em incumprimento: Rua Palha Blanco, Rua da Cevadeira, Estrada da Loja Nova, Estrada da Carapinha e a estrada de acesso à Vala do Carregado.
O atropelamento na Rua João Batista Correia, diz quem ali vive e trabalha, era uma tragédia anunciada. Há muito que se pedem medidas para acabar com o excesso de velocidade numa artéria estreita mas muito frequentada pela proximidade de cafés, serviços, supermercados e de uma caixa multibanco.
Pelas 14h00 de 22 de Setembro uma moradora, de 45 anos, que estava a atravessar perto da passadeira foi atropelada por um automóvel que não conseguiu travar a tempo de evitar o desastre. A mulher sofreu diversas lesões, foi estabilizada, imobilizada e transportada ao hospital pelos bombeiros e já teve alta. A condutora, que entrou em choque, apresentava sinais de descompensação e foi também assistida no local. A situação obrigou ao corte da via durante mais de 45 minutos e veio relançar a discussão em torno da insegurança do local.
Apesar de na rua existir uma passadeira, muitas vezes as bermas da estrada estão ocupadas por carros mal estacionados e o próprio acesso elevado da passadeira, aliado à velocidade dos automóveis, nem sempre permite uma clara visibilidade do local.
“Há anos que se pedem medidas concretas para obrigar os condutores a andar devagar mas ninguém faz nada”, critica a O MIRANTE Bruno Sousa, morador. Não há na zona quem não confesse já ter apanhado um susto ou visto alguém passar por isso. “Todos os dias muitas crianças que vêm ao supermercado passam aqui a correr e é um perigo. Foi com aquela senhora mas se fosse uma criança e tivesse morrido como seria?”, questiona-se Sara Oliveira, que trabalha na zona.
As preocupações com a velocidade naquela rua não são novas. Já no último mandato vários eleitos da assembleia de freguesia pediam uma intervenção dentro da vila no combate ao excesso de velocidade. A câmara municipal, à data, ficou de avaliar a situação mas, até hoje, nada foi feito. A esperança dos moradores é que o reforço do pedido feito pelo novo presidente da junta possa ser o primeiro passo para resolver de vez o problema.

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