A Câmara de Ourém vai passar a atribuir uma verba anual de 197 mil euros às três corporações de bombeiros do concelho com os novos protocolos plurianuais (2022-2026) a celebrar entre a autarquia e os bombeiros. Um valor que representa um aumento de 11,5% em comparação com os protocolos anteriores. A informação foi dada pelo presidente do município, Luís Albuquerque (PSD/CDS), em sessão camarária. Os protocolos foram aprovados por unanimidade em sessão camarária

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fátima vai receber 46.206,68 euros; a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ourém recebe 111.100,55 euros e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caxarias recebe 39.692,77 euros. “Depois de quatro anos que decorreram os protocolos anteriores, que terminam a 30 de Junho deste ano, a Câmara de Ourém considerou necessário proceder à sua revisão de modo a ir ao encontro das novas realidades e competências municipais reforçando o dispositivo concelhio da Protecção Civil, acrescentou Luís Albuquerque.

O presidente da Câmara de Ourém sublinhou que os apoios vão reforçar os meios financeiros necessários ao desempenho dos agentes da Protecção Civil. Além deste apoio regular à actividade dos bombeiros, o município vai atribuir mil euros mensais durante o período de vigência do contrato a cada uma das corporações, exclusivamente para efeitos de aquisição de veículo de socorro.

Os novos protocolos estabelecem ainda o aumento do valor diário de refeições para os operacionais do DECIR (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais) de 4,67€/dia para 7€/dia. Os protocolos também vão suportar os custos totais dos seguros de acidentes pessoais de todos os bombeiros voluntários e dirigentes das associações. “Os novos protocolos definem um importante aumento de verba que irá dar melhores condições às três corporações para assegurarem as condições de segurança da população”, destacou Luís Albuquerque.

O autarca acrescentou que trata-se de um apoio anual de cerca de 600 mil euros com todas as condicionantes previstas. “O apoio levou em consideração a área de abrangência, o número de efectivos e a população afecta a cada uma das corporações tendo como base uma matriz implementada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, a partir a qual imputámos o valor atribuído a cada uma das associações”, esclareceu. Albuquerque recordou o recente apoio às três corporações com mais uma Equipa de Intervenção Permanente (EPI) permanente para cada uma. Há quatro anos a autarquia dispunha de uma EPI ao seu serviço e a partir de 1 de Julho terá sete.