Casos de abusos sexuais não afectam afluência ao Santuário de Fátima
Nas últimas semanas têm sido divulgados abusos sexuais alegadamente cometidos por sacerdotes, assim como o suposto encobrimento por parte de elementos da hierarquia da Igreja Católica.
O reitor do Santuário de Fátima diz que não há sinais de que a questão dos abusos sexuais na Igreja Católica portuguesa tenha impacto na afluência ao templo. Falando do assunto no final da peregrinação internacional aniversária de 12 e 13 de Agosto, também conhecida como a peregrinação dos emigrantes., o padre Carlos Cabecinhas reconheceu que esta questão “é particularmente dolorosa” e sublinhando que o santuário não é uma ilha, referiu que também chegam ao espaço religioso “os ecos de tudo isso e do quanto para os fiéis esta situação vai provocando também as suas ondas de choque”.
Nas últimas semanas têm sido divulgados abusos sexuais alegadamente cometidos por sacerdotes, assim como o suposto encobrimento por parte de elementos da hierarquia da Igreja Católica.
Sobre a peregrinação de Agosto, que integra a peregrinação do migrante e do refugiado, o sacerdote considerou que permite dizer que se regressou à situação pré-pandemia de Covid-19 “em termos de números, de presença de migrantes”. O reitor reconheceu que em 2020 e 2021 “a presença dos migrantes acabou por ser pouco significativa, dadas as muitas dificuldades que havia nas peregrinações, num ajuntamento como este”.
Questionado sobre a eventualidade de terem estado menos fiéis nesta peregrinação do que em anos pré-pandemia e se isso poderia estar relacionado com questões económicas, o reitor do santuário disse não crer que tenha que ver com essas questões.