Sociedade | 18-08-2022 17:59

Catequistas lançam livro-roteiro sobre devoção religiosa em Alcanena e Fátima

Inês Santos e Rosa Neto, catequistas no concelho de Alcanena, são as responsáveis pela obra que revela milagres, graças, lendas, e faz um percurso da antiguidade até aos nossos dias.

As contingências decorrentes da pandemia de Covid-19 estão na origem de um livro-roteiro sobre a devoção religiosa na Serra de Aire, principalmente entre Alcanena e Fátima. “A Mãe Igreja na Serra de Aire – Uma descoberta de Alcanena a Fátima” é uma obra de Inês Santos e Rosa Neto, catequistas no concelho de Alcanena, que começou a ganhar forma nas sessões da catequese com a preparação dos jovens para a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.
“O projecto que daria origem ao livro agora editado nasce em contexto do trabalho de catequese, no início da pandemia Covid-19, quando, não podendo haver sessões presenciais de catequese, ao falarem dos símbolos das Jornadas – A Cruz peregrina e o ícone de Maria Salus Populi Romani – as catequistas pedem aos seus catequizandos, de várias localidades, que façam com a ajuda dos seus familiares e vizinhos uma recolha das devoções, tradições e lendas relacionadas com a veneração mariana local”, explica uma nota sobre a obra.
Um dos alunos escolheu fazer uma recolha sobre Santo António e a pesquisa alargou-se a outros santos e padroeiros. A partir daqui, Inês Santos e Rosa Neto “sentiram necessidade de alargar a investigação ao “património religioso, festividades, tradições, graças e milagres” na Serra de Aire. Este trabalho ganhou amplitude e acabou por dar origem a um livro-roteiro de peregrinação, “a pé ou de automóvel”, pelas localidades de Alcanena, Moitas Venda, Casais Robustos, Serra de Santo António, Minde, Mira de Aire, Covão do Coelho, Vale Alto, Maxieira, Boleiros e Fátima.
No prefácio da obra, Sebastian Joseph, sacerdote indiano da Congregação do Verbo Divino e pároco de Minde e da Serra de Santo António, considera que o livro “vai despertar muita curiosidade”, pois “para os mais velhos é uma recordação daquilo que foi ou já existiu e para os mais novos um convite a manter as belas tradições, devoções e a revivê-las”.
A obra, de 232 páginas, com muitas fotografias, actuais e de arquivo, “revela milagres, graças, lendas, e faz um percurso da antiguidade aos nossos dias, da tradição à actualidade”, destacam as autoras. O principal objectivo da obra é “guardar na memória, desta e das próximas gerações, a história de um povo que muito lutou para edificar a sua Igreja”, acrescentam.

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