Sociedade | 02-08-2022 14:59

<strong>Corrida dos agricultores do Baixo Mondego</strong>

<strong>Corrida dos agricultores do Baixo Mondego</strong>

Público entusiasta para um bom espectáculo onde mais uma vez os fotojornalistas tiveram que trabalhar a partir da bancada.

O Coliseu figueirense abriu portas no passado dia 30, para inauguração da temporada 2022 com uma corrida de toiros denominada dos agricultores do Baixo Mondego e em que se lidaram seis exemplares repartidos por António Valente e Santos Silva, dois criadores da região. Três quartos da lotação do tauródromo foram preenchidos de um público entusiasta e que marcava o início de uma nova era, com a empresa Ovação e Palmas, a explorar a praça. Um cartaz variado composto pelos cavaleiros RUi Salvador, Luíz Rouxinal, Ana Batista, Duarte Pinto, Gonçalo Fernandes e Carlos Miguel ( “Parreirita Cigano”, em que o triunfador – mor foi o ginete de Tomar, Rui Salvador. Pegaram os grupos conimbricenses, os Amadores e os do Aposento, que protagonizaram excelentes pegas de caras. Pelos Amadores de Coimbra pegaram André Macedo, Henrique Flóvio e João Fernando, enquanto que pelos Académicos fizeram-no Francisco Gonçalves, João Rama e João Tavares.

Nota: A empresa destinou ao fotojornalista um lugar de barreira, abdicando de a pôr à venda, por havermos sido impedidos de fotografar na trincheira, onde não há lugar para jornalistas embora existissem oito grandes burladeros. Dirigimo-nos a José Soares, o director de corrida, solicitando-lhe uma senha de acesso à trincheira, que nos foi negada, (ainda supus de que estariam a amealhá-las para a festa do avante mas nada disso). O pretexto foi de que há praças de toiros, como esta, em que os fotojornalistas não podem permanecer num lugar, que por direito lhes pertence, e aí desempenhar a sua função e dar cobertura do espectáculo.

Desconheço o autor de tal determinação ditatorial, e rogo a Deus, para que no dia em que for publicada a sua exoneração, deliciar-me-ei com umas boas taças de espumante bruto francês. Regressou a censura que julgávamos abolida com o 25 de Abril de 1974. Enfim, viveremos até quando … na ditadura do gosto?

Reportagem de O MIRANTE, por Henrique de Carvalho Dias

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