Os CTT continuam a prestar um mau serviço aos cidadãos e os atrasos na entrega de correspondência chegam às três semanas. Há pessoas que não recebem a carta do hospital, a reforma ou as contas para pagar. A denúncia é feita por Dina Serrenho, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), durante a manifestação festa na tarde de terça-feira, 16 de Agosto, na Avenida Cândido dos Reis, junto ao novo edifício dos CTT em Santarém.

Dina Serrenho explica que a empresa CTT precisa de mil trabalhadores a nível nacional para que o serviço possa ser bem prestado. “O Estado está a pagar a uma empresa privada para fazer um serviço público mas não está a acontecer. O Estado empurra o problema com a barriga mas as pessoas têm que se queixar, não se podem acomodar, quando não recebem a sua correspondência”, afirma a O MIRANTE.

A sindicalista sublinha que os municípios têm um papel fundamental na pressão que podem fazer junto dos CTT. “Muitos autarcas dizem-nos que a queixa não lhes chega formalmente mas eles sabem que a correspondência está atrasado e não pode acontecer. Temos que exigir que os cidadãos sejam bem atendidos”, realça. Dina Serrenho diz que os trabalhadores estão sub-carregados de trabalho e que só na área da distribuição faltam 800 funcionários. “Precisamos de gente para trabalhar e dignificar o bom nome da empresa CTT”, conclui a sindicalista.