Sociedade | 18-07-2022 10:43

<strong>Encontrado morto idoso desaparecido depois de ser assistido no Hospital de Torres Novas</strong>

<strong>Encontrado morto idoso desaparecido depois de ser assistido no Hospital de Torres Novas</strong>

Manuel Pouseiro tinha 78 anos, era doente de Alzheimer e terá saído da unidade hospitalar antes de lhe ter sido dada alta.

Manuel Lourenço Pouseiro foi encontrado morto perto do Hospital de Torres Novas, no domingo 17 de julho, onde foi visto pela última vez a 6 de Julho. A informação foi dada por Isilda Neves, sobrinha do idoso. A vítima de 78 anos, doente de Alzheimer, foi assistido nas urgências do Hospital de Torres Novas. A sobrinha do idoso, Isilda Neves, contou que o seu tio foi transportado pelos bombeiros para o Hospital de Torres Novas, na quarta-feira, 6 de Julho, e desde então desconhecia-se o seu paradeiro.

O idoso “teve alta às 18h00” de quarta-feira e, a partir do momento que saiu do hospital, nunca mais ninguém soube dele. Isilda Neves salientou que, apesar de terem sido fornecidos contactos, a família não foi informada sobre a alta hospitalar e só no dia seguinte, quando tentou obter informações sobre o estado de saúde de Manuel Pouseiro é que deu conta do desaparecimento.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo, que integra as unidades de Torres Novas, Tomar e Abrantes, indicou que o idoso “abandonou voluntariamente o serviço de urgência. “Com a sua situação clínica estabilizada, o utente abandonou o serviço de urgência da unidade de Torres Novas, sem aviso a qualquer profissional de saúde enquanto aguardava a alta médica na sala de espera”, esclareceu a administração do CHMT.

O CHMT referiu que foi realizada uma “alta administrativa no final” do dia de 6 de Julho, como habitualmente acontece “nos casos de abandono voluntário do serviço de urgência por parte dos utentes”. Segundo o centro hospitalar, o Serviço de Urgência da Unidade de Torres Novas prestou “assistência médica a este utente”, ao início da tarde de 6 de Julho na sequência de “um conflito que alegadamente o envolveu”.

“Aquando da triagem o utente apresentava todos os sinais vitais estáveis, sem quaisquer queixas ou dor” e, durante esta avaliação, “manteve-se consciente, colaborante e cognitivamente íntegro”, adiantou. Já na observação médica, disse, “não houve nenhuma alteração e nem se registou evidência de alteração comportamental”. O centro hospitalar referiu que “apenas teve conhecimento do desaparecimento” do idoso na sexta-feira, 8 de Julho, após sinalização da família às autoridades, tendo colaborado com a investigação.

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