Para 2022 o município de Vila Franca de Xira prevê gastar mais de 118 mil euros em contribuições para entidades suas participadas. A Escola de Toureio José Falcão, sociedade da qual o município faz parte, é a que vai receber a maior contribuição do próximo orçamento municipal, com 60 mil euros. Os números constam do orçamento e grandes opções do plano para o próximo ano e onde, já se sabe, o concelho vai contar com um orçamento de 89 milhões de euros, o maior da última década.
A Escola de Toureio José Falcão está intimamente ligada às raízes taurinas do concelho e às suas tradições, formando anualmente jovens destinados a tourear nas praças mundiais. O município prevê também transferir 28.272 euros para a Área Metropolitana de Lisboa, decorrente da comparticipação financeira do passe integrado e intermodal metropolitano, considerado pelo município como fundamental para uma melhor mobilidade e redução tarifária.
Depois, por ordem decrescente de valores, estão a Associação de Municípios com Infraestruturas Urbanas Concessionadas (6.826 euros), Associação Nacional de Municípios Portugueses (6.072 euros), Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres Vedras (5 mil euros), Associação de Limpeza Urbana: parceria para cidades mais inteligentes e sustentáveis (4 mil euros), Associação de Municípios de Estudos e Gestão de Água (3.165 euros), Associação de Municípios da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis (3.016 euros) e, por fim, a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, com 2 mil euros.
A Câmara de Vila Franca de Xira mantém no próximo ano uma participação de 4% na estrutura accionista da Valorsul, de 2,54% na Águas do Tejo Atlântico e de 0,44% no Fundo de Apoio Municipal. No próximo orçamento as funções gerais de gestão da autarquia representam 52 por cento dos custos totais. Logo a seguir o documento aponta 33 milhões de euros para funções sociais, como a educação, saúde, segurança e acção social, habitação e serviços colectivos e serviços culturais, religiosos e recreativos. A habitação e serviços coletivos, que inclui a recolha de resíduos urbanos e a manutenção das zonas verdes do concelho, vai atingir no próximo ano os 15 milhões e 355 mil euros.
O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, promete manter uma postura de exigência junto da administração central face à necessária requalificação da Escola Básica 2,3 de Vialonga. O executivo exige também a reparação do Mouchão da Póvoa e a necessidade de reforço dos recursos humanos e meios ao dispor do Serviço Nacional de Saúde, que tem gerado impactos no funcionamento da rede de centros de saúde e hospital do concelho.
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