Sociedade | 10-08-2022 14:59

<strong>Fogo bacteriano volta a ameaçar árvores de fruto no Sardoal, Abrantes e Ferreira do Zêzere </strong>

FOTO ILUSTRATIVA – FOTO DR

Direcção Geral de Agricultura e das Pescas volta a alertar para a presença da bactéria erwinia amylovora em árvores de fruto localizadas em freguesias de vários concelhos do Médio Tejo.

A Direcção Geral de Agricultura e das Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP-LVT) voltou a alertar, através de um comunicado, para disseminação da doença “fogo bacteriano” nos concelhos do Sardoal, Abrantes e Ferreira do Zêzere. A doença, causada pela bactéria erwinia amylovora, afecta sobretudo pereiras, macieiras e marmeleiros e algumas espécies ornamentais da família das rosáceas, podendo causar a morte das árvores e a perda dos pomares.  

Em Abrantes, as freguesias em alerta vermelho são a União de Freguesias de São Facundo e Vale de Mós Bemposta, Tramagal e Bemposta. A bactéria está ainda presente na freguesia do Sardoal e em todas as freguesias de Ferreira do Zêzere.  

Segundo o Instituto Nacional de Investigação Agrícola, as árvores infectadas pela doença começam a apresentar necroses de cor castanha ou negra similar ao que acontece quando queimada. Numa fase inicial as necroses começam por aparecer junto às margens nas folhas ou nos frutos imaturos, acabando por desidratar completamente. Nos ramos e nos troncos as necroses apresentam-se como manchas avermelhadas na zona sub-epidérmica e junto aos feixes lenhosos. 

Segundo a legislação, após detectada a doença é obrigatório “proceder ao arranque e destruição, por queima ou enterramento, de todos os vegetais hospedeiros com sintomas no tronco, sem necessidade de análise para confirmação; Remoção e destruição, por queima ou enterramento, de partes de vegetais hospedeiros com sintomas com o corte efetuado, pelo menos, 50 cm abaixo das zonas visivelmente atacadas, sem necessidade de análise para confirmação”. 

É também necessário desinfectar o material utilizado na poda, entre cada operação, transportar para fora da zona contaminada partes de árvores infectadas e não movimentar colmeias de abelhas no interior dos pomares afectados. 

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