Sociedade | 02-06-2022 12:00

Herbicida perigoso cria pesadelo em Constância

Lina Aragão e João Dias são mais duas vitimas do crime ambiental praticado por um vizinho que usou um herbicida perigoso para matar marmeleiros que dividiam uma propriedade

O MIRANTE continua a dar voz às vítimas dos crimes ambientais sem castigo em Santa Margarida da Coutada. Várias famílias estão impedidas de cultivar nos seus terrenos por utilização ilegal de um herbicida que contaminou uma vasta área e arruinou a vida a muitas pessoas.

“Hortas da Aldeia” é o nome de um projecto de agricultura biológica que foi destruído pelos crimes ambientais sem castigo que têm ocorrido em Santa Margarida da Coutada, no concelho de Constância, desde 2011. Depois de O MIRANTE contar a história de Fernando Gaspar e Cátia Bento (ver caixa), falámos com João Dias e Lina Aragão, companheiros há cerca de duas décadas, cujas vidas foram do sonho ao pesadelo. Coliformes fecais e a utilização de um perigoso herbicida por parte de um vizinho, contaminaram os solos e os poços de água de várias casas de família.  

No caso de João Dias, arrasou com uma produção hortícola de mais de dois hectares que, nos seus melhores tempos, chegava a receber visitas de estudo de várias escolas da região. Na última década João Dias e Lina Aragão não têm poupado esforços a contactar entidades e autoridades que os pudessem orientar na procura de uma solução para o problema, mas as respostas que receberam foram sempre inconsequentes.   

*Reportagem desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira 2 de Junho

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