Sociedade | 20-01-2022 21:00

Instituições de solidariedade já estavam no limite antes da pandemia

Instituições de solidariedade já estavam no limite antes da pandemia

Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pernes, Manuel Maia Frazão retrata a O MIRANTE as dificuldades vividas neste tempo de pandemia.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pernes, Manuel Maia Frazão, diz que “a pandemia pôs a nu uma série de fragilidades” das entidades do sector social “que se já se encontravam no limite”, admitindo que a situação financeira da instituição que dirige atravessa momentos difíceis. O dirigente refere que os valores transferidos pela Segurança Social, ao abrigo do pacto de cooperação existente, foram reduzindo durante o período pandémico, tendo sido restabelecidos apenas em Dezembro último.

Refira-se que a Segurança Social cobre 50% dos custos de cada utente da instituição, sendo a outra metade suportada pelo utente, mas o custo dos materiais de protecção individual, necessários para manter a segurança de utentes e colaboradores, é garantido pela instituição e tem sido bastante alto, o que coloca em causa a sustentabilidade do serviço prestado.

O provedor espera que, no futuro as contas, voltem a equilibrar para que a Santa Casa de Pernes continue a apoiar quem necessita porque, nas palavras de Manuel Maia Frazão, “todos precisam de um tecto, de um prato com comida, de uma cama e de um banho”.

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