Sociedade | 10-06-2022 11:59

Médio Tejo congratula-se por estar no pelotão europeu de combate às alterações climáticas 

FOTO ILUSTRATIVA – FOTO DR

Comunidade intermunicipal é uma das oito regiões portuguesas escolhidas pela União Europeia para implementar projectos.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo congratulou-se por ter sido uma das oito regiões portuguesas escolhidas pela União Europeia para implementar projectos de adaptação às alterações climáticas, atribuindo essa escolha ao trabalho que tem desenvolvido na área. 

Em declarações à agência Lusa, o secretário executivo da CIM Médio Tejo, Miguel Pombeiro, afirmou que a comunidade intermunicipal “congratula-se” por estar no pelotão da frente da adaptação e combate às alterações climáticas e referiu que “o convite para assinar o denominado Pacto da Missão de Adaptação às Alterações Climáticas partiu da Comissão Europeia e resulta do trabalho desenvolvido nesse âmbito” ao longo dos últimos anos. 

O responsável lembrou que a CIM Médio Tejo “foi das primeiras regiões a desenvolver o diagnóstico e a operacionalizar um plano intermunicipal de adaptação às alterações climáticas”, desde 2019, e que, “a partir daí, permitiu o acesso a outras candidaturas ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), tendo sido implementadas acções, entre outras, ao nível da sensibilização e comunicação na área da educação sobre os riscos das alterações climáticas, em quase todos os agrupamentos escolares do Médio Tejo, a par de candidaturas no âmbito das boas práticas”. 

O Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Médio Tejo (PIAACMT), em vigor desde 2019, reúne 21 medidas, que se dividem em oito sectores, desde a Agricultura, Florestas e Pescas, à Biodiversidade, Energia e Indústria, Ordenamento do Território e Cidades, Recursos Hídricos, Saúde Humana, Segurança de Pessoas e Bens e Turismo. 

Para operacionalizar o PIAACMT, a CIM realizou um conjunto de acções, entre as quais um levantamento de ocorrências significativas na região do Médio Tejo ao nível de cheias e inundações, ondas de calor, vagas de frio, movimentos de massa, queda de infraestruturas, desmoronamento de edifícios, acidentes rodoviários e incêndios florestais, tendo como objetivo a leitura evolutiva da realidade climática e a preparação para a adaptação e combate. 

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