Sociedade | 18-08-2022 09:59

Militar pode vir a ser julgada por crime de deserção

Vanessa Couto é militar do Exército afecta ao Presídio de Tomar. fotoDR

Vanessa Couto, a militar no Presídio de Tomar que foi encontrada a vaguear no Cacém após não se ter apresentado no seu posto durante dez dias, pode vir a enfrentar a justiça militar.

A jovem militar, afecta ao Presídio de Tomar, que foi encontrada no Cacém, concelho de Sintra a vaguear em aparente estado de desorientação pode vir a ser julgada pelo crime de deserção, punível nos termos do Código de Justiça Militar. Vanessa Couto, de 23 anos, foi internada no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, após ter sido encontrada.
De acordo com o Código de Justiça Militar, capítulo IV, artigo 66, é considerado crime contra a segurança das Forças Armadas o militar que abandone, temporária ou definitivamente, o posto, local ou área determinados para o correcto e cabal exercício das suas funções, sendo punido em tempo de paz com pena de prisão de um mês a um ano. Neste caso, Vanessa Couto esteve 10 dias sem se apresentar no seu posto, uma vez que deveria ter dado entrada no presídio a 1 de Agosto e não compareceu. Situação que aliás fez soar o alerta para o seu eventual desaparecimento, levando a GNR a visitar a residência da jovem, em Viseu. No momento em que foi encontrada, Vanessa Couto não conseguiu explicar às autoridades como e porque se encontrava naquela localidade do concelho de Sintra. Os seus pertences, recorde-se, tinham sido encontrados dias antes junto à Santa Casa da Misericórdia, em Lisboa.
A mãe da militar já tinha revelado que a filha sofrera no passado com crises de ansiedade que a levaram a ser internada em psiquiatria. “Foram dias difíceis, momentos de desespero, aflição, revolta mas nunca deixei de acreditar no amor que tenho por ti e que venceu tudo”, escreveu Deolinda Lopes nas redes sociais, após receber a notícia do aparecimento da filha.

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