Ministério Público acusou o cavaleiro tauromáquico João Moura de crimes de maus tratos a animais
Casos envolvendo cães ocorreram em 2019 e 2020, numa quinta em Monforte
O cavaleiro tauromáquico João Moura foi hoje acusado pelo Ministério Público (MP) de 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, ocorridos em 2019 e 2020, na sua propriedade em Monforte, no distrito de Portalegre.
Num comunicado publicado hoje na página de Internet da Procuradoria da Comarca de Portalegre, o MP anunciou que deduziu acusação e requereu o julgamento do arguido.
O comunicado não identifica o nome do arguido, mas fontes judiciais contactadas pela agência Lusa revelaram que o acusado é João Moura.
O cavaleiro tauromáquico foi detido pela GNR, no dia 19 de Fevereiro de 2020, por suspeitas de maus-tratos a animais, na sequência do cumprimento de um mandado de busca à sua propriedade, em Monforte, tendo então sido apreendidos 18 cães.
Na altura, fonte da GNR adiantou que a detenção tinha surgido no seguimento de uma investigação realizada pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
Após interrogatório realizado nesse dia no Tribunal de Portalegre, João Moura foi constituído arguido e ficou sujeito a termo de identidade e residência.