<strong>Moradores da Póvoa de Santa Iria contra acampamento cigano à porta</strong>
Família de feirantes do mercado pernoitava frente a um prédio, fazia as necessidades na rua e o barulho não deixava dormir quem ali habita. Administrador do condomínio fez queixa à junta que passou a vedar o espaço com vedações na véspera do mercado mas a decisão não gera consensos no bairro.
O estacionamento em frente ao mercado semanal da Póvoa de Santa Iria na rua Caminho do Marquês, frente ao prédio ali existente, passou a ser vedado às quintas e sextas-feiras, para impedir que uma família de etnia cigana que vende no espaço pernoite no local.
Os moradores da zona e em particular quem vive no edifício vem há muito apresentando queixas devido à pernoita de cidadãos no local que faziam as necessidades no chão e encostados ao prédio, realizavam barulho de noite e impediam o descanso dos moradores. A PSP chegou a ser chamada ao local mas nunca expulsou os feirantes do local. Na última assembleia de freguesia o administrador do prédio, Fernando Andrade, foi pedir soluções urgentes à presidente da junta de freguesia.
“Estes cidadãos portugueses não respeitam as regras da sociedade e eu próprio já os abordei no sentido de não fazerem ali um acampamento selvagem com as carrinhas de quinta para sexta à porta do prédio. O que venho apelar é para que seja possível colocar grades em frente ao acesso à feira”, afirmou. O morador criticou a falta de salubridade dos feirantes que deixavam restos de comida pelo chão, tomavam banho em baldes, nus, frente aos moradores e chegavam a dormitar no Hall de entrada do edifício. “Fomos aguentando porque as pessoas não querem confrontação”, apelou.
* Notícia desenvolvida na próxima edição impressa de O MIRANTE