A Câmara de Azambuja vai voltar a fiscalizar a actividade do aterro de resíduos industriais não perigosos, instalado a cerca de 500 metros da vila de Azambuja, depois de o tribunal ter indeferido uma providência cautelar, interposta pela entidade gestora do aterro, que visava impedir essas vistorias. A informação foi avançada pelo presidente do município, Silvino Lúcio, em reunião pública camarária, que apontou 23 de Fevereiro, como a data para a realização da primeira vistoria de 2022.
A providência cautelar interposta pela Triaza, a empresa gestora do aterro, tinha como objectivo impedir as vistorias ao aterro realizadas pelos serviços municipais, por suspeitas de movimentação ilegal de terras e impossibilitar novas fiscalizações.
Silvino Lúcio, em resposta à vereadora do Chega, Inês Louro, que perguntou se a autarquia tinha intenção e data para realizar uma vistoria ao aterro, referiu que a equipa de fiscalização é composta por um topógrafo, um arquitecto e um engenheiro do ambiente. O autarca do PS já tinha afirmado, em reunião do executivo realizada em Janeiro, que a câmara tinha intenção de “verificar as condições do aterro em termos de altimetria”. Isto porque, explicou, na óptica da autarquia os resíduos encaixados na única célula aberta ultrapassaram “há muito” o limite máximo de capacidade permitido.
De acordo com a Câmara de Azambuja, em resposta a O MIRANTE, no decorrer de fiscalizações já encetadas foram detectadas “várias infracções praticadas pela Triaza” e elaborados os respectivos “processos contra-ordenacionais”.
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