Pegadas de dinossauros da Serra d’Aire no marasmo levam Galopim de Carvalho a pedir apoios
O geólogo António Galopim de Carvalho considera que o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios, no limite dos concelhos de Ourém e Torres Novas, esteve quase ao abandono e encontra-se subaproveitado.
O geólogo António Galopim de Carvalho está a reunir apoios para que a importância mundial do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra d’Aire, nos concelhos de Ourém e Torres Novas, seja reconhecida como “algo muito grandioso” e saia do marasmo em que tem estado.
Aquele que é o maior trilho de dinossauros herbívoros do mundo foi descoberto na localidade do Bairro em 1994, recebeu a classificação como monumento natural em 1996 e ali foi criado um centro de interpretação em 1997. Mas, de então para cá, tem-se verificado “um quase deserto”, diz Galopim de Carvalho, que pede “um investimento de milhões” num “projecto de valor internacional” que reconheça “a real importância científica, pedagógica e cultural deste património”.
*Notícia desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira, 18 de Agosto