Sociedade | 19-09-2022 09:59

<strong>Reaproveitamento de sobras alimentares em VFX é ideia em cima da mesa</strong>

pao comida alimentos

Município vai estudar possibilidade de aproveitar comida que não é consumida nos refeitórios municipais para a distribuir a quem mais precisa. Mas dependerá sempre da boa vontade dos privados que vão explorar esse serviço.

Reaproveitar eventuais sobras alimentares dos refeitórios municipais, cuja confecção e distribuição da comida será entregue a empresas privadas, é uma ideia que o município quer vir a estudar com quem vencer o concurso público.

A novidade foi deixada na última reunião de câmara durante a discussão de uma proposta apresentada pelo Chega sobre o mesmo assunto que acabou chumbada por maioria.

“Depois do concurso de fornecimento de refeições em contínuo para os nossos refeitórios for adjudicado tentaremos ver com a empresa que tipo de protocolo ou acordo poderemos fazer para reaproveitar essas sobras alimentares. Sendo que o objectivo da empresa é que não haja sobras porque a câmara só vai pagar o que consumir. Mas vamos ver”, explicou Fernando Paulo Ferreira.

A proposta do Chega de reaproveitar as sobras alimentares visava acondicionar essas sobras para que as mesmas pudessem ser distribuídas por entidades competentes que as distribuíssem a quem mais precisa. O documento, apresentado por Barreira Soares, propunha a concretização deu protocolo com a entidade que viesse a ser contratada para fornecer as refeições para que acondicionassem as sobras em embalagens recicláveis para serem distribuídas a pessoas sem abrigo ou com necessidades imediatas através das Instituições Particulares de Solidariedade Social protocoladas para o efeito.

O presidente do município criticou a proposta e acusou-a de ser populista. “Diz que vai ajudar quem não tem o que comer com uma proposta que não é passível de execução neste momento. A câmara acordou fazer isso depois de correrem os procedimentos concursais. É proposta para fazer número. O Chega não quer ajudar quem não consegue comer. Este grau de populismo é absolutamente lamentável”, condenou.

Na resposta Barreira Soares lamentou a falta de visão estratégica do autarca socialista e vaticinou: “Quando chegar a minha vez de ser presidente da câmara eu mostro-lhe como é que se faz”, prometeu. A proposta foi recusada com os votos contra do PS e CDU, a abstenção da Nova Geração (PSD/PPM/MPT) e o voto a favor do Chega.

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