Sociedade | 24-06-2022 17:59

Rodoviária de Lisboa adia Carris Metropolitana em VFX por falta de autocarros

A operação devia ter início a 1 de Julho, mas em quatro concelhos do norte da Área Metropolitana de Lisboa só começa em 2023. A situação, a que a empresa diz ser alheia, deve-se à escassez de matérias-primas e de componentes no mercado internacional.

A Rodoviária de Lisboa justificou o adiamento do início da operação da Carris Metropolitana nos concelhos de Vila Franca de Xira, Loures, Mafra e Odivelas com a impossibilidade de assegurar os autocarros “atempadamente encomendados” pela empresa. Em comunicado, a Rodoviária de Lisboa assegura, contudo, que “está garantida a continuidade do serviço público de transporte de passageiros” nestes quatro concelhos “sem qualquer perturbação, até dia 31 de Dezembro de 2022”. 

O início da operação da Carris Metropolitana nos concelhos da margem norte do Tejo foi adiada para 1 de Janeiro de 2023, por não estarem “garantidas as condições consideradas essenciais”, segundo divulgou a 22 de Junho a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML). 

A operação na ‘área 1’, que corresponde aos concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, e na ‘área 2’, respeitante aos municípios de Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, estava prevista ter início no dia 1 de Julho. A Rodoviária de Lisboa é a responsável pelas operações na ‘área 2’. 

Numa nota divulgada posteriormente a este anúncio, a Rodoviária de Lisboa acrescenta ter transmitido à Transportes Metropolitanos de Lisboa “não ser possível assegurar a disponibilidade da frota [autocarros] e dos sistemas de informação atempadamente encomendados” pela empresa. A situação, “alheia à Rodoviária de Lisboa”, deve-se à “escassez de matérias-primas e de componentes no mercado internacional resultantes da pandemia de covid-19 e da guerra da Ucrânia [país produtor de componentes]”. 

Na nota, a TML também justifica o adiamento do início da operação da Carris Metropolitana nos concelhos da margem norte do Tejo com “a falta de um número bastante significativo de viaturas novas, a inexactidão nas datas da sua disponibilidade e a adequação dos sistemas de informação necessários à prestação do serviço de acordo com os requisitos do caderno de encargos e dos contratos firmados para as áreas 1 e 2”. 

A Carris Metropolitana opera as redes municipais para 15 dos 18 municípios (Barreiro, Cascais e Lisboa mantêm as operações locais) e a totalidade da operação intermunicipal dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa. 

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