As 28 vagas autorizadas pelo Governo para o Hospital Distrital de Santarém contratar médicos não vão resolver os problemas da falta de clínicos que vão agravar-se se não forem tomadas medidas estruturantes, avisa a presidente do conselho de administração, Ana Infante.
Para a ortopedia e para a anestesiologia, que são as áreas mais carenciadas, foi atribuída uma vaga para cada uma. Se o hospital conseguir que algum médico concorra é melhor que nada, mas cada uma destas especialidades precisa do dobro dos profissionais e os serviços estão a ser garantidos com recurso a médicos tarefeiros que ganham à hora, fazendo aumentar os custos.
Por isso a administradora mete o dedo na ferida: “Tem que haver coragem política para dar autonomia aos hospitais, para que possam contratar os profissionais que precisam, e dar condições de trabalho e de remuneração”.