O concelho de Vila Franca de Xira está disponível para celebrar acordos com a administração central para poder criar novos espaços de “coworking” no seu território. O projecto consiste em criar locais onde os trabalhadores podem exercer as suas funções remotamente sem terem de estar fisicamente no local de trabalho. A ideia já funciona noutros países europeus e ganhou destaque com o teletrabalho imposto pela pandemia. O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, considera a ideia interessante e vantajosa para todas as partes.
“Constituem uma oportunidade bastante grande de dinamização económica. Muitos trabalhadores desenvolvem o seu trabalho na capital e com isto haveria deslocações pendulares que deixariam de ser feitas, com ganhos ambientais e financeiros para as famílias”, defende. Um espaço de trabalho remoto permitiria também aos pais de crianças em idade escolar passar mais tempo com elas. “Isto assenta como uma luva ao nosso território”, garante o autarca, que já quando era deputado na Assembleia da República defendia a implementação da medida.
Numa primeira fase os acordos a celebrar com a administração central visariam os funcionários da administração pública que não necessitassem de estar fisicamente nos edifícios dos serviços centrais em Lisboa. Vila Franca de Xira defende que esses espaços poderiam ser criados em edifícios municipais ou em agências de desenvolvimento regional com participação municipal e privada. “Espero que o próximo governo tenha esta possibilidade em mente. O estado central poupava dinheiro, a economia à volta de Lisboa e o ambiente agradeceriam”, defende.
O autarca defendeu a ideia na sequência de uma proposta nesse sentido, apresentada pela coligação liderada pelo PSD. David Pato Ferreira, que apresentou a proposta salientou que existem vários edifícios da administração pública e do município espalhados pelo concelho que podem ser reconvertidos em espaços de coworking para empresas e trabalhadores independentes. O proponente acredita que a criação destes espaços promoverá a fixação de cidadãos no concelho e melhorará a qualidade de vida, diminuindo o trânsito caótico que diariamente drena a paciência de quem circula no concelho.
A proposta, que foi aprovada com a abstenção da CDU, exige que o município identifique os edifícios estatais e da câmara que estejam sem utilização para serem convertidos em espaços de coworking e faça uma análise da distribuição de munícipes em teletrabalho pelas diferentes freguesias do concelho para perceber quais os locais onde este equipamento é mais necessário.
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