Sociedade | 04-06-2022 13:01

<strong>Vila Franca de Xira assina cheque de cinco milhões e meio para a educação</strong>

Fernando Paulo Ferreira com o ministro da educação, João Costa, numa recente visita à Escola Álvaro Guerra em Vila Franca de Xira

Em causa apoios aos transportes escolares, funcionamento da escola a tempo inteiro e refeições. Oposição lamenta falta de ambição em apostar no financiamento de novos projectos pedagógicos.

A Câmara de Vila Franca de Xira vai investir no sector da educação este ano lectivo cinco milhões e meio de euros, em áreas como a eliminação dos horários duplos, transportes escolares, projectos pedagógicos e educativos, alimentação e a promoção da escola a tempo inteiro. 10 das 12 propostas apresentadas nesta área na última reunião pública do executivo foram aprovadas por unanimidade mas duas delas, referentes ao programa para a escola a tempo inteiro e o financiamento às instituições particulares de solidariedade social do serviço de refeições escolares mereceram a abstenção da CDU.

Na primeira os comunistas não gostaram de ver uma cláusula que permite aos agrupamentos escolares encontrar forma de recrutar serviços externos para assegurar o funcionamento da escola em caso de greve que paralise os serviços e, no último, criticou a precariedade de muitos dos trabalhadores das associações que confeccionam as refeições, por falta de verba suficiente para a sua contratação para os quadros.

“O universo educativo concelhio vai muito para além da escola e envolve outros parceiros. Estamos a criar cada vez mais salas do futuro e a desenvolver projectos pedagógicos para combater o abandono escolar e melhorar o sucesso escolar. Esse é um caminho que se faz de forma contínua”, destacou o presidente do município, Fernando Paulo Ferreira. O autarca garante que haverá margem para o desenvolvimento de mais programas educativos durante o ano lectivo e que este primeiro pacote, agora aprovado, é apenas para criar a capacidade logística para o funcionamento das escolas.

O modelo em que funciona o transporte dos alunos também levantou dúvidas à oposição CDU. “Há situações em que crianças por 50 ou 100 metros ficam fora da distância de três quilómetros que é financiada, não haverá forma de dar volta a isto?”, questionou.

Já David Pato Ferreira, da Coligação Nova Geração (PSD/PPM/MPT) criticou que mais de 70 por cento da verba total não represente, na prática, qualquer investimento em prol das crianças. “As refeições e os transportes são importantes mas não os podemos considerar investimentos. O que gostávamos era de ter um melhor investimento para levar os projectos pedagógicos mais adiante e para outro patamar”, defendeu.

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