Sociedade | 04-08-2022 20:59

<strong>Vila Franca de Xira continua a lutar por lugar em nova Unidade Territorial</strong>

Autarcas pediram ao Governo que possa analisar a possibilidade de mudança para a nova NUT II que juntará Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo em 2023.

Vila Franca de Xira, Loures e Mafra continuam empenhados em transitar para a nova NUT II, Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos, que juntará o Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo em 2023 mas desde Maio que não têm novidades do Governo sobre o processo.

Bruxelas validou o pedido submetido pelo Estado português a 1 de Fevereiro para o continente passar de cinco para sete regiões para efeitos de cálculo dos fundos europeus, significando que está mais dinheiro a chegar. Esse pedido inclui a fusão do Oeste com as actuais duas sub-regiões do distrito de Santarém e tem deixado VFX, Loures e Mafra a salivar com a possibilidade de se mudarem para essa nova unidade territorial para assim terem acesso a mais fundos comunitários. A expectativa é que a adesão possa ser concretizada até ao próximo ano mas até agora não há luz verde nesse processo.

O presidente de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, já tinha confessado a O MIRANTE que o seu território está a ser fortemente prejudicado no acesso a fundos comunitários por estar inserido na Área Metropolitana de Lisboa (AML), que é a que menos beneficia de fundos comunitários. Isto apesar de Vila Franca de Xira ter a média de rendimentos per capita mais baixa de entre os municípios da AML e, por isso, mais precisar de apoios europeus para acompanhar os seus pares.

“Só por estarmos na AML temos acesso a um menor volume de apoios financeiros comunitários do que, por exemplo, Alenquer, que está na unidade do Oeste. Também somos comparticipados no Programa 2030 a 40 por cento quando eles têm um financiamento muito maior”, lamenta Fernando Paulo Ferreira.
O novo presidente de Vila Franca de Xira diz mesmo que se trata de um momento que pode alterar completamente a dinâmica de investimento no concelho para a próxima década.

O Médio Tejo abrange os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha. A Lezíria do Tejo inclui Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém. E o Oeste os municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

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