Sociedade | 01-04-2022 17:59

<strong>Vila Franca de Xira reclama apoios para agricultores afectados pela seca</strong>

<strong>Vila Franca de Xira reclama apoios para agricultores afectados pela seca</strong>

Município tem uma das maiores áreas agrícolas férteis do país e entende que é preciso começar a pensar em apoios para quem está a sofrer com os impactos da falta de precipitação.

Vila Franca de Xira vai pressionar o Ministério da Agricultura visando a concretização de apoios directos aos agricultores do concelho que tenham sido afectados pela falta de precipitação que se verificou no país nos últimos meses. 

Os vereadores da CDU no executivo municipal apresentaram uma proposta, aprovada por unanimidade, visando exortar o município a diligenciar junto do governo a definição de medidas de apoio extraordinário aos agricultores e produtores pecuários do concelho para fazer face aos prejuízos causados pela seca. O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, concorda com a medida e garante que nos contactos que tem mantido com o Ministério da Agricultura e com a ministra Maria do Céu Antunes, que a situação de seca na região tem de ser alvo de uma atenção particular do Governo.

“O nosso concelho tem uma forte produção agrícola na Companhia das Lezírias que é das zonas mais férteis do país. Fica registada esta exortação e é o que faremos nos contactos que tivermos com o governo, defenderemos os pequenos e os grandes agricultores”, prometeu.

Portugal está a viver um dos piores períodos de seca da última década, em que se conjugaram a escassez de precipitação com a elevação da temperatura, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). No final de Janeiro a seca meteorológica que se iniciou em todo o território em Novembro de 2021 agravou-se significativamente. Em Janeiro cerca de 53,4% do território estava em seca moderada, 34,2% em severa e 11,5% em seca extrema.

“Esta situação levanta muitas preocupações quanto ao abastecimento de água para consumo humano e deixa em alarme a actividade agrícola e pecuária. As culturas anuais em muitos casos não se estão a fazer ou quando se fizeram poderão ficar irremediavelmente perdidas, como é o caso dos citrinos e, em particular, do limão”, lê-se na proposta da CDU. Na região também a produção de arroz nas lezírias está a gerar preocupação por ser grande utilizadora de água doce, o que somado à crescente salinização das águas do Tejo aponta para dificuldades acrescidas na sua produção futura. “A situação exige a tomada de medidas imediatas e consonantes com a particularidade da situação, por isso é da maior importância avançar com medidas imediatas e com o apoio e contenção de estragos e prejuízos”, remata a proposta.

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