Última Página de Honra
Santarém é uma cidade que está a começar a ficar na moda e prova disso foi a afluência que teve a reinauguração da Loja das Tradições, num novo espaço no centro histórico da capital do Gótico. A Casa da Imprensa, em Lisboa, recebeu alguns dos amigos e admiradores de Emília Infante Pedroso para o lançamento da sua autobiografia.
Santarém é uma cidade que está a começar a ficar na moda e prova disso foi a afluência que teve a reinauguração da Loja das Tradições, num novo espaço no centro histórico da capital do Gótico. A empresa de Nuno Graça, que esteve durante vários anos no Largo do Seminário, mudou-se para o Largo Visconde Serra do Pilar no sábado, 17 de Novembro, e a reabertura contou com a presença de várias centenas de pessoas ao longo de todo o dia. Dedicamos a Última Página de Honra à Loja das Tradições, mas sobretudo às pessoas de Santarém que provaram que quando existe qualidade e dinâmica os centros históricos não tem que morrer obrigatoriamente com o cair da noite.
A Casa da Imprensa, em Lisboa, recebeu alguns dos amigos e admiradores de Emília Infante Pedroso para o lançamento da sua autobiografia (notícia nesta edição na página 34). A menina que casou aos 19 anos com o autor de “Anita não é bonita”, “Um grande grande amor” e “Cabana junto à praia”, fugiu ao fim de quatro anos de casamento com um hippie francês, a viver em Cascais, e a partir daí a sua vida de menina de bem e de famílias abastadas mudou quase radicalmente.
O livro conta a sua Viagem até cerca dos trinta e muitos anos mas vale a pena como leitura por nos dar a conhecer como era ser mulher nos tempos da outra Senhora. Emília chegou a viver clandestina em casa dos pais, trabalhou no Casino Estoril, na Lisnave, e mais tarde como secretária de relações públicas num hotel do Brasil. Uma Viagem editada pela Rosmaninho uma chancela
de O MIRANTE.