Dionísia Flores e Isabel Silva
As mulheres estão em maioria no voluntariado e uma das mais conhecidas no concelho do Entroncamento é Dionísia Flores, ou Dona Niza, como é carinhosamente tratada por todos. A Cerci Flor da Vida em Azambuja conta há vários anos com o trabalho e dedicação de uma mulher que admite sentir-se realizada e completa quando ajuda os outros.
As mulheres estão em maioria no voluntariado e uma das mais conhecidas no concelho do Entroncamento é Dionísia Flores, ou Dona Niza, como é carinhosamente tratada por todos. Está ligada ao União Futebol Entroncamento há quase meio século e toma conta do bar do clube sempre com o sentido de missão e vontade de ajudar a colectividade. Durante seis anos também exerceu funções como técnica de equipamentos. Depois da morte do marido, Jorge Flores, o principal responsável pela sua ida para o clube, Dionísia diz que se sente mais perto dele quando está na colectividade que ama. É também por isso que, aos 80 anos, afirma que enquanto lhe for possível vai continuar a entregar-se ao clube que é parte da sua vida.
A Cerci Flor da Vida em Azambuja conta há vários anos com o trabalho e dedicação de uma mulher que admite sentir-se realizada e completa quando ajuda os outros. Isabel Silva é um dos rostos da instituição e tem sempre uma palavra amiga para dar. Quando soube que os seus filhos sofriam de deficiência, o mundo desabou, mas não se deixou vencer e hoje considera-se uma mulher completamente diferente. Tornou-se voluntária e ajuda pessoas por causa do problema dos seus filhos. A aprendizagem constante
permite-lhe dizer que a sociedade tem de parar de olhar para as pessoas com deficiência como coitadinhos e despirem de vez os preconceitos. Azambuja é, para Isabel Silva, a melhor terra do mundo para viver.