Bruno Lopes e José Jorge

Bruno Lopes tornou-se empresário quase por obrigação, mas não se arrepende da partida que o destino lhe preparou. José Jorge é um dos principais rostos do associativismo no concelho do Entroncamento.
Bruno Lopes tornou-se empresário quase por obrigação, mas não se arrepende da partida que o destino lhe preparou. É um dos sócios-gerentes da empresa de tintas Mipal, de Vialonga, cargo que passou a ocupar para não a deixar morrer cedo demais. O sucesso que hoje lhe é reconhecido teve como principal inspiração o facto de ter começado a ajudar o pai na fábrica, como operário, e a aprender os segredos do negócio. O seu percurso de trabalho faz jus a um homem que gosta de se deitar com os problemas resolvidos, que não tem medo de suar a camisola e que se levanta todos os dias com vontade de trabalhar e de superar desafios. Bruno Lopes gere a empresa com o primo, João Silva, onde trabalham cerca de duas dezenas de pessoas, num ambiente laboral onde todos gostam de trabalhar.
José Jorge é um dos principais rostos do associativismo no concelho do Entroncamento. Tem uma história de vida que dava um livro, daqueles com mais de 500 páginas. Trabalhou quase meio século na CP, esteve mais de dois anos na Guerra Colonial, em Moçambique, mas é sobretudo como dirigente da Scafa (Cooperativa de Consumo dos Ferroviários e Aderentes) e como vereador na Câmara do Entroncamento que o seu contributo pela causa pública foi mais visível. Para José Jorge um bom professor é essencial no desenvolvimento de uma criança e provavelmente a maior referência na formação do seu carácter. Enquanto exemplo na área do associativismo, José Jorge lamenta que as pessoas tenham cada vez menos tempo para se dedicarem à causa pública e que andem sempre a correr de um lado para o outro.