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AFS vai continuar a não sobrecarregar clubes com despesas

AFS vai continuar a não sobrecarregar clubes com despesas

Garantia deixada pelo presidente reeleito, Francisco Jerónimo, durante a tomada de posse dos corpos sociais que vão dirigir o futebol distrital nos próximos quatro anos.

O presidente reeleito da Associação de Futebol de Santarém (AFS), Francisco Jerónimo, promete que a sua gestão vai continuar a passar por não sobrecarregar os clubes em termos financeiros, minimizando assim as suas dificuldades na actividade diária. A garantia foi deixada na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da AFS, que decorreu no dia 24 de Maio num hotel de Santarém. Uma sessão onde marcaram presença o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, autarcas, dirigentes de clubes e representantes de outras entidades
Após sublinhar o trabalho realizado pelos clubes da região, revelando que “o futebol distrital tem hoje mais de 7200 praticantes, nas diferentes competições, com particular impacto nos escalões de formação”, Francisco Jerónimo referiu que pretende “um desenvolvimento sustentado do futebol distrital, com uma gestão rigorosa, racionalizando os custos e em que seja uma constante a procura e optimização das receitas”.
E destacou também o seu apreço pelo trabalho dos dirigentes dos clubes “pela nova abordagem e novas formas de gestão dos seus clubes”, numa conjuntura de dificuldades que nada tem a ver com o que se passava há alguns anos, quando o futebol tinha muito mais apoios, designadamente do poder local.
Aliás, isso mesmo foi destacado por Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim, que falou em nome dos autarcas e reconheceu que “noutros tempos” era às autarquias que competia os apoios mais directos aos clubes “e também eventualmente alguns abusos”. Hoje mudou-se o paradigma e o apoio é dado sobretudo proporcionando infra-estruturas e boas condições para a prática desportiva em geral e do futebol em particular.
Esta é uma lista de continuidade mas com alterações na liderança do Conselho de Arbitragem. Francisco Jerónimo apresentou-se a eleições com uma lista de continuidade. Mário Albuquerque mantém-se como presidente da mesa da assembleia geral e João Careca como líder do conselho fiscal. Luís Boavida, Daniel Santos, Amadeu Bernardes, Abel Silva e Joaquim Martinho são outros membros que transitam do antigo elenco directivo. Ainda nesta lista, Pedro Portugal substitui Fernando Silva na pasta do Conselho de Arbitragem, Vítor Batista continua no Conselho de Justiça e Orlando Mendes no Conselho de Disciplina.

Dirigismo desportivo precisa de renovação

O presidente da assembleia geral da AFS, Mário Albuquerque, diz que começam “cada vez mais a escassear” os dirigentes disponíveis para dar continuidade ao trabalho dos clubes, o que dificulta a renovação dos corpos sociais e obriga a que os chamados “carolas” se eternizem nos cargos.
Para Mário Albuquerque, que já foi deputado, presidente da Câmara de Ourém e governador civil de Santarém, é urgente abordar essa temática e que o Governo reveja o estatuto do dirigente associativo, tornando-o mais atractivo e estimulando o voluntariado, por forma a captar mais gente para essa área. A concessão de benefícios fiscais podia ser uma das medidas, alvitrou o dirigente.
O mote foi reforçado pelo presidente da direcção da AFS no seu discurso. Francisco Jerónimo pediu ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol que “continue o seu empenhamento para que consigamos que o estatuto do dirigente desportivo amador seja uma realidade. Os dirigentes esperam e merecem a concretização desse objectivo há muito desejado”.
Na resposta, Fernando Gomes disse que a FPF tudo faria para que fosse aprofundado o actual estatuto de dirigente desportivo.

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