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PSD acusa gestão socialista da Câmara de Abrantes de “campanha de angariação de votos”

Presidente da concelhia social-democrata diz que vai haver “obras por atacado” em 2017 com claros fins eleitoralistas.

O presidente da Comissão Política da Secção de Abrantes do Partido Social Democrata (PSD), Rui Santos, acusou a Câmara Municipal de Abrantes de “clara campanha de angariação de votos”, por decidir fazer “obras, por atacado, em 2017, ano de eleições autárquicas” quando, segundo o responsável, sabe “que haviam fundos que já podiam ter sido utilizados em 2016”.
Rui Santos falava do aumento do orçamento para 2017 devido aos fundos comunitários, durante um balanço do mandato autárquico socialista, no dia 21, em que acusou o executivo liderado por Maria do Céu Albuquerque (PS) de “não ter em conta as propostas apresentadas” pelos sociais-democratas, criticando de seguida a gestão socialista em vários campos.
E entrando naqueles que o PSD considera serem “os pontos fulcrais da gestão autárquica”, Rui Santos abordou as políticas fiscais à natalidade, a segurança, a poluição no Tejo, a perda de população e o turismo, passando pela educação onde relembrou a greve na Escola Dr. Manuel Fernandes. Salientou ainda a necessidade de “investimento, não só na cidade mas em todo o concelho” e responsabilizou os socialistas por um Plano de Urbanização de Abrantes que não projecta a cidade para o futuro. “Precisamos de abrir novas avenidas, com mais habitações e comércio”, sustentou.
Ao lado de João Fernandes e Tânia Branco, ambos da comissão política concelhia, Rui Santos disse que a política fiscal aplicada pelo PS não fixa a população no concelho de Abrantes. Nesse sentido, defendeu “uma maior devolução do IRS aos munícipes, uma redução na taxa de IMI e a revisão da derrama”.
“O concelho está a perder habitantes” afirmou ainda, referindo-se à necessidade de implementar medidas de incentivo que privilegiem os nascimentos e a fixação de pessoas, bem como a “criação de emprego”, recordando que, depois da Mitsubishi Fuso, “o maior empregador do concelho é a autarquia”, o que considera insustentável.
A esse propósito, o dirigente partidário deixou no ar o porquê de um investimento camarário de 1 milhão de euros num terreno na zona industrial. O responsável referia-se ao eventual mega-investimento em Portugal da empresa de tecnologia Tesla, que a autarquia quer trazer para o concelho de Abrantes. Contudo, outros concelhos do país também se encontram na corrida. Relativamente ao rio Tejo “é de lamentar” que ano e meio depois o açude continue “exactamente na mesma”, disse. “É completamente desajustado esperar seis meses para reparar um açude tão importante”, acrescentou.

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