Está para breve a colocação de novos médicos de família na extensão de saúde em Alcoentre, concelho de Azambuja. A informação foi dada pelo presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, durante a última reunião do executivo. “Tivemos uma reunião com o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria em Agosto e eles confirmaram que durante este mês serão colocados novos médicos”, adianta a O MIRANTE.
Segundo o autarca, as primeiras queixas surgiram no mês de Julho depois de o único médico de família começar a faltar. Após as primeiras queixas, o município foi imediatamente falar com os reponsáveis pela extensão de sáude tendo sido dito que estavam a tentar resolver o problema com a empresa de recursos humanos que assegurava a contratação de médicos, pois o clínico que ali devia prestar serviço não estava a cumprir com o contrato.
O assunto foi levantado na reunião de câmara pelo munícipe António Morgado, que perguntou se o único médico de família ainda está em funções naquele estabelecimento de saúde, já que, muitas vezes, falta. “É a câmara que faz o transporte dos médicos, por isso deve saber o que se passa”, admite.
Recorde-se que Alcoentre sempre foi uma das freguesias do concelho de Azambuja mais afectadas pela falta de clínicos. Em Outubro de 2015, O MIRANTE
noticiava que a população ponderava boicotar as eleições presidenciais do ano seguinte em protesto contra a falta de médicos na freguesia.
Na altura, o presidente da junta de freguesia, António Loureiro, promoveu uma sessão de esclarecimento no pavilhão dos bombeiros onde estiveram mais de 200 pessoas, entre elas o presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa. Nessa sessão foi nomeada uma comissão para pedir uma reunião com o secretário de Estado e com o director da Administração Regional de Saúde (ARS), Luís Ribeiro.