Onde para o presidente da Câmara da Chamusca?
O ano é novo, mas os problemas na Ponte da Chamusca mantêm-se.
Nos primeiros dias do ano, o telefone da redacção de O MIRANTE voltou a tocar com pedidos para que escrevêssemos sobre o caos que centenas de condutores viveram ao longo de vários dias para atravessar o tabuleiro que liga o concelho da Chamusca à Golegã. Algumas pessoas contaram que demoraram mais de duas horas a percorrer o trajecto de casa para o trabalho, numa distância inferior a 20 quilómetros, ou seja, o mesmo que se demora a ir de Santarém ao Porto a cumprir os limites de velocidade. O que também se mantém neste novo ano é a inabilidade e inércia dos autarcas da Chamusca que continuam a assobiar para o lado, esquecendo-se que o problema afecta milhares de habitantes do seu concelho. Onde está um comunicado assinado pelo presidente da câmara a mostrar-se solidário com os cidadãos? Quantas vezes é que Paulo Queimado saiu do seu gabinete para ir falar com as pessoas presas no tabuleiro e impedidas de chegarem a horas ao seu local de trabalho? Quantas vezes é que o autarca foi a Lisboa mostrar a sua indignação durante os nove anos em que está à frente do município? Na Chamusca não há políticos de proximidade, embora toda a gente se conheça e saiba as horas a que cada um sai de casa.