Utentes de VFX manifestaram-se em frente ao Ministério da Saúde

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Utentes do concelho de Vila Franca de Xira protestam em frente ao Ministério da Saúde
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A falta de médicos de família e os tempos de espera para consulta estão a deixar os utentes do concelho de Vila Franca de Xira cada vez mais preocupados e indignados. No sábado muitos foram até Lisboa de comboio para protestar em frente ao Ministério da Saúde.

A falta de médicos de família no concelho de Vila Franca de Xira motivou o protesto das comissões de utentes locais que no sábado, 1 de Abril, fizeram ouvir os seus protestos em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa. Os utentes exigem que o Governo contrate mais médicos de família, enfermeiros e técnicos de diagnóstico. A O MIRANTE António Roque, utente do Forte da Casa, não percebe porque dos oito médicos que existiam não haja nenhum agora. Conta que expôs a situação à direcção da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, que o aconselhou a recorrer ao Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria, Centro de Saúde de Azambuja ou Serviço de Atendimento Complementar de Benavente.
Também Manuela Santiago, do Sobralinho, foi mandada para o Centro de Saúde de Alverca uma vez que já não existe qualquer médico no Centro de Saúde de Alhandra. Como não tem médico atribuído em Alverca, optou por continuar a ser acompanhada pelo seu anterior médico de família (reformado) no privado. “Fiz um seguro de saúde para ter comparticipação nas infiltrações aos joelhos. Fui à Cruz Vermelha e o seguro não cobria o tratamento. Paguei do meu bolso 675 euros”, lamenta.
Recorde-se que o Centro de Saúde de Alhandra ficou sem médicos no final de 2022 deixando mais de 15 mil utentes sem clínico atribuído. O mesmo se passa na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados do Forte da Casa que tem mais de 11.300 pessoas inscritas sem médico atribuído. Desde Janeiro que esta unidade ficou sem médicos e agora presta apenas serviços de enfermagem e o acompanhamento obrigatório na saúde infantil.
Quem pode recorre ao sector privado de saúde sobretudo os utentes com doenças crónicas. É o caso de Ricardo Pinto, que faz parte da Comissão de Utentes de Alhandra, e da sua esposa. O casal está sem médico de família e por isso gasta parte da reforma para ser visto por um médico. Ricardo Pinto está à espera de uma consulta de oftalmologia no Hospital de Vila Franca de Xira há nove meses. A esposa, diabética e doente do foro mental, tem consulta pedida para o mesmo hospital mas não sabe quando a vai ter.

Tempos de espera na Póvoa desesperam utentes
No Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria existem relatos de esperas de mais de dez horas para arranjar consulta. Os utentes aguardam no exterior, sujeitos às intempéries, uma vez que não podem estar dentro da unidade. Para ser atendido na Póvoa, Daniel Meireles, que não tem médico atribuído, tem de ir para a fila e faltar ao trabalho naquele dia. Acaba por se auto-medicar porque refere ser muito difícil conciliar com a profissão. O mesmo acontece a Luísa Simão, que vive na Póvoa há dez anos e nunca teve médico de família. Quando quer consulta vai para a fila. Se não conseguir ser atendida terá que tentar a sorte no dia seguinte. Também no Hospital de Vila Franca de Xira Luísa Simão diz que esteve sentada 20 horas numa cadeira de rodas a aguardar ser vista por um médico.
Em Castanheira do Ribatejo 40% dos utentes do centro de saúde não tem médico de família e, por isso, não conseguem marcar consultas. Segundo a Comissão de Utentes mais de 3.000 pessoas não têm médico. É a situação de Filipa Alves, cujo médico de família se aposentou. A alternativa é agora recorrer ao Centro de Saúde da Póvoa ou ao Hospital de Vila Franca de Xira.
No Centro de Saúde do Bom Sucesso e Arcena faltam dois médicos e por isso quem não tem clínico tem de recorrer ao Centro de Saúde da Póvoa ou a Benavente. Custódia Silva, da Comissão de Utentes do Bom Sucesso e Arcena, refere que há entre 4 mil a 4.500 pessoas sem médico. Estes utentes não conseguem sequer mostrar exames ou pedir receitas.
A freguesia com menos problemas é Vialonga. Nélia Ferreira, da Comissão de Utentes, diz mesmo que, atendendo ao que se passa nas outras freguesias, Vialonga “é privilegiada”. No entanto isso não deixa os utentes descansados porque a Unidade de Saúde Familiar de Vialonga não pode abranger mais utentes. A população está a crescer e o receio é também de sobrelotar aquela unidade de saúde.

Manifestação produz moção para entregar ao ministro

A manifestação de 1 de Abril foi organizada pelas comissões de utentes de vários concelhos do distrito de Lisboa. No final do protesto foi aprovada uma moção conjunta para entregar ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro. O documento exige a imediata reabertura a tempo inteiro dos serviços de Urgência Pediátrica nos hospitais em que foram encerradas, integrar os serviços de saúde mental, medicina dentária e oftalmologia nos cuidados primários de saúde, dotar as unidades de saúde de meios de disgnóstico, incluindo recolha de análises, e a contratação de mais médicos, enfermeiros, técnicos e pessoal administrativo.

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