Discursos de António Costa fazem lembrar Marcelo Caetano
“MAI’S uma cruz que carregamos”. Esta é uma das frases fortes que os polícias espalharam por Lisboa, em cartazes de rua, para sensibilizar o governo, em tempo de visita papal, para reivindicarem melhores condições de trabalho.
“MAI’S uma cruz que carregamos”. Esta é uma das frases fortes que os polícias espalharam por Lisboa, em cartazes de rua, para sensibilizar o governo, em tempo de visita papal, para reivindicarem melhores condições de trabalho. Não gosto de fardas, mas tenho que reconhecer que António Costa anda a dormir na forma e a combater moinhos com uma espada de vento; os discursos dos últimos meses de reinado fazem lembrar Marcelo Caetano. É triste, mas é a cruz que carregamos. Lembrar só que, para além dos polícias, os trabalhadores da ASAE também se manifestaram de uma forma que não deixa dúvidas sobre a sua situação laboral. Os inspectores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica são outro exemplo de como o Estado português está em processo de deterioração, a precisar de uma fiscalização política da oposição que não existe verdadeiramente, a não ser por parte dos partidos da extrema direita e extrema esquerda.