Perguntar ao tempo quanto tempo o tempo tem...
Em matéria de ditados populares há os que os têm na ponta da língua e os que nunca acertam uma.
Em matéria de ditados populares há os que os têm na ponta da língua e os que nunca acertam uma, mas no executivo municipal de Azambuja já deu para perceber que há quem saiba da poda. É o caso da vereadora do Chega, Inês Louro, e do presidente do município, Silvino Lúcio, que se envolveram num diálogo que foi o seguinte: “Pergunto se já foi tempo de resolver a situação do cemitério de Tagarro. O senhor disse que não ia passar mais tempo, portanto pergunto se já foi o tempo, se será o tempo, se não será o tempo?”, começou por dizer Inês Louro. Ao qual Silvino respondeu: “Quando for tempo será resolvido”. Com uma pergunta e resposta destas é, de facto, de se perguntar ao tempo quanto tempo o tempo tem. Até lá quem morrer por Tagarro que se amanhe já que, ao que parece, a ampliação do cemitério vai continuar de molho devido ao incumprimento de uma permuta de terrenos entre um privado e o município que não ata nem desata.