Camões como nunca o vimos

Camões como nunca o vimos
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O Banco de Portugal assinala os 500 anos do nascimento de Luís de Camões com o lançamento, no dia 5 de junho, de uma moeda comemorativa, da autoria do escultor José Aurélio.

O Banco de Portugal assinala os 500 anos do nascimento de Luís de Camões com o lançamento, no dia 5 de junho, de uma moeda comemorativa, da autoria do escultor José Aurélio, natural de Alcobaça e homem com um vasto currículo. Desta vez a pontaria artística de José Aurélio parece ter acertado ao lado já que o rosto de Camões mais parece uma máscara do Ku Klux Klan, sigla para os grupos de extremistas que fizeram história no mundo e que usavam máscaras aterrorizantes para esconderem as suas identidades. Camões morreu pobre e terá sido enterrado em vala comum, num dia e num ano que ainda desconhecemos. O seu rosto nesta peça pode merecer a parede de uma galeria, mas para cunho de moeda portuguesa é provocação e mau gosto; liberdades que as instituições portuguesas têm muito quando se trata de serem modernistas na arte, e fascistas nos apoios à habitação, ao serviço de saúde e nas políticas ligadas à justiça e aos direitos humanos.

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