O Orçamento Participativo de Azambuja devia ser beatificado e, quem sabe, ser reconhecido como santo padroeiro da freguesia da sede de concelho. É que se não fosse este instrumento democrático, que permite à população propor ideias de investimento à câmara municipal e elegê-las através de votação, o mais provável era a calçada junto às Torres na Avenida Condes de Azambuja deixar de se poder chamar “calçada” antes de ser contemplada com uma obrazita de reparação. Ao longo de anos, sim anos, de nada valeram as reclamações e os tropeções dos peões, mas agora o Orçamento Participativo veio redimir de pecados quem manda - também há anos - naquilo tudo.