Pedras no caminho

O Dia Mundial do Teatro foi assinalado em Samora Correia com pompa, circunstância e… um toque de improviso digno de qualquer comédia bem ensaiada.
O Dia Mundial do Teatro foi assinalado em Samora Correia com pompa, circunstância e… um toque de improviso digno de qualquer comédia bem ensaiada. A cerimónia de homenagem a Carlos Cunha, Joaquina Gomes e Sónia Lapa arrancou com uma hora de atraso, culpa do trânsito que teimou em atrasar a chegada do actor. Mas o verdadeiro espectáculo deu-se antes do pano cair… ou melhor, de ser levantado. As três estrelas na calçada estavam bem guardadas sob um pano verde, que por sua vez era mantido no lugar por nada mais, nada menos do que 16 paralelepípedos. E eis que os funcionários municipais e os vereadores Hélio Justino e Catarina do Vale, num gesto solene, retiraram uma a uma as pedras que seguravam o tecido. Terá sido uma metáfora sobre os desafios da vida do teatro? Ou apenas a versão municipal do famoso ditado “Pedras no caminho? Guardo todas”? Se for este o caso, que se comece já a construir o castelo, porque material não faltou… .